Existe uma frase que ecoa em minha cabeça a anos e referenciada por um grade sábio amigo: “Dê forças a um fraco que ele vira um medíocre.”
Por trás dela, há uma crítica à forma como o poder, a oportunidade ou até a confiança podem ser usados de maneira limitada quando não vêm acompanhados de preparo, consciência e responsabilidade.
Poder sem preparo
O poder, seja no sentido literal (recursos, autoridade, privilégios) ou figurado (conhecimento, influência), pode revelar mais sobre o caráter de alguém do que sobre suas capacidades técnicas.
Uma pessoa sem fundamentos sólidos, ao receber poder, tende a se apoiar nele apenas para validar seu ego. O resultado? Uso raso, postura defensiva e mediocridade.
Poder como oportunidade de crescimento
Por outro lado, nem todo “fraco” permanecerá assim. Quando o poder se soma a educação, mentoria e autocrítica, nasce um ciclo virtuoso:
- Oportunidade gera aprendizado.
- Aprendizado gera evolução.
- Evolução gera impacto positivo.
Mas aqui está um ponto essencial: usar a força como oportunidade depende do indivíduo.
É o caráter, a consciência e principalmente a escolha pessoal que determinam se esse poder será combustível para a evolução ou apenas alimento para a mediocridade.
A chave está na consciência
Mais do que negar poder a quem ainda não está pronto, o verdadeiro desafio é formar pessoas capazes de usar o poder para crescer sem se perder.
A mediocridade não está no ato de receber poder, mas na falta de preparo e na ausência de decisão consciente para transformá-las em algo maior do que a própria vaidade.
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